O sono não vem!
Viro, reviro
Repasso o meu dia nos mínimos detalhes.
Percebo quão desligados somos
Em relação a nós mesmos.
São nesses momentos de insônia,
Que pensamos em nós,
Que nos vemos realmente como somos,
O que sentimos,
Pensamos…
O dia não nos oferece tempo
Ou, não nos damos esse tempo.
Mas à noite, quando tudo o que queremos é o descanso,
Ela nos brinda com a “insônia”,
Que paira diante de nós
Como um espelho
Onde nossa imagem se reflete por inteiro:
Interior versus exterior.
Nesse momento, somos plateia de nós mesmos,
Juiz implacável que dita a sentença,
Um julgamento que nunca terá fim
A não ser, que o sono venha em nosso socorro.
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